Sou uma pessoa viciada em leituras e escritas, todas elas. Trabalho com os processos de desenvolvimento dessas habilidades há mais de 20 anos, quando – em meu primeiro emprego – fui educadora de jovens e adultos. Ali, naquele território tão fértil de histórias, entendi o que eu queria para a minha vida.
As muitas leituras de mundo me provocam desejam de vida! Movida por essa paixão reconheci-me escritora e depois – a partir de uma fúria – iniciei a maior e mais bonita aventura da minha vida que é gerenciar uma editora independente que prioriza propulsionar o voo das mulheres por setecentos e vinte e cinco mil motivos ancestrais, racionais, subjetivos e porque sim.
Porque sim me define muito enquanto capricorniana. Ainda que eu não entenda bulhufas de signos, me dizem e me sei uma pessoa organizada, leal, sensata e resistente. Tudo balela! Quer dizer, organizada, eu sou. Leal, também.
Depois que a Aliás conseguiu o reconhecimento mundial e intergaláctico, decidi apostar em diversos cursos ofertados por aí. Ver e ouvir a teoria do que eu e minha equipe já fazíamos no amadorismo, de amar o que faz.
Não possuo nenhum diploma de graduação, embora tenha cursado quase uma dezena de faculdades:
- Letras Português (UFC)
- Letras Francês (UFC)
- Jornalismo (Estácio RJ)
- Enfermagem (UECE)
- Biblioteconomia (UFCA)
- Marketing (Senac)
- Marketing (Uninassau)
- Marketing (Estácio)
Decidi, por enquanto, aceitar que não consigo – mesmo – seguir a cartilha das universidades (terapia, me abraça!).
Minha estrada é cheia de aventuras e decisões que cerceiam a área cultural, como uma vez me vi sendo coordenadora de políticas públicas de uma cidade. Eu tinha várias bibliotecas pra dar conta! E sempre, sempre, sempre trabalhei com preparação e revisão textual, mesmo que nem sabendo que esse era o nome desse fazer.
Acho que escrevi uma carta. Se fosse uma entrevista em tempos possíveis sem Covid-17, ops Covid-19, estaria contando tudo isso e a minha vida inteira numa mesa de bar com cerveja e batatinha frita.